BRASIL 5 X 2 SUECIA(1958)(imagem importada)(jogo completo)
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“A(s) taça(s) do mundo é nossa!”
Em 1938, o Brasil bateu na trave e não conseguiu ir à final da Copa. Em 1950, perdeu o título mais ganho de sua história, em casa, no Maracanã lotado, para o Uruguai. Já em 1958, preparado como nunca estivera antes, com jogadores fenomenais, e com uma dupla que jamais perdeu jogando junta com a camisa amarela (Garrincha e Pelé) o Brasil conquistou, enfim, seu primeiro título mundial, na Europa, sendo a primeira (e por muito tempo a única) a vencer um mundial fora de seu continente. A Espanha, em 2010, foi a segunda seleção a conseguir tal feito, na África. Na Copa seguinte, a seleção foi até o Chile e venceu novamente a Copa, sem Pelé, mas com Garrincha carregando o Brasil nas costas, literalmente. O time verde e amarelo era o melhor do mundo, de novo. E foi assim por longos anos. As conquistas mostraram ao planeta quem eram os reinventores do futebol. Malícia, arte, beleza, dribles e gols, muitos gols. Dava gosto ver o Brasil jogar. Até os rivais se rendiam à genialidade de um time que reunia Gilmar no gol (considerado por muitos o melhor goleiro que o Brasil já teve), os “Santos” das laterais, Nilton e Djalma, o miolo de zaga seguro com Orlando e Bellini em 1958 e Zózimo e Mauro em 1962, além do meio campo e do ataque formidáveis, com Didi, Zito, Zagallo, Garrincha, Vavá e ele, Pelé, ainda garoto, mas estrondoso com a bola nos pés. Foram quatro anos mágicos para o país do futebol. É hora de relembrar as conquistas da primeira era de ouro do nosso futebol.